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Confira a entrevista.

O reajuste do preço do combustível da Petrobras removeu apenas parcialmente o impacto da redução pretendida pelo governo no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). No entanto, com mais aumentos ainda esperados este ano, os cortes de impostos provavelmente serão descartados. Por exemplo, os preços da gasolina subiram 0,15 real por litro a partir de 18 de junho, enquanto as simulações do governo apresentadas ao Congresso sugerem que o ICMS e a isenção de impostos federais podem significar uma redução de 1,65 real por litro de gasolina.

Em entrevista a Tupi, o consultor tributário e presidente da Fradema Consultores Tributários, Francisco Arrighi,  disse que automaticamente o preço do combustível vai diminuir nas bombas de gasolina, pois haverá um tabelamento direto. “É inviável alguém dizer que o combustível em São Paulo vai estar mais barato. Todos vão estar no mesmo preço”.

Os reflexos nos preços terão que ser observados. Um deles é se o dólar estiver estável, pois são índices que elevam ou não o preço do combustível. “O petróleo tem o preço em dólar do barril. O real brasileiro tem um comparativo com o dólar, que há um crescimento em função da inflação e outros fatores internos. Quando há um crescimento do barril de petróleo e uma desvalorização do real frente ao dólar, haverá subida no preço da gasolina, pois o Brasil não é autossuficiente para ter todo o combustível no nosso país”, explica.

Fonte: Tupi

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